22 abril, 2007

Vária (5)


A Organização Sindical, dita rosa-laranja-amarela, acusou recentemente a outra Organização, dita vermelha, de veicular posições político-partidárias.
Que grande novidade, já todos sabemos isso. Bem podiam arranjar melhor desculpa para não aderir à greve geral e, já agora, seria bom que esclarecessem, se a não adesão é também, uma posição político-partidária...


Por falarmos de Sindicalismo, para quando uma declaração ou presença física solidária com os trabalhadores vítimas do sucessivo encerramento de fábricas em todo o país, por parte daquela que diz que é uma (espécie de) central sindical?
Ou será que a sua postura responsável só serve para, concertada com o patronato, assinar de cruz os acordos de concertação social e segurada pelo Governo, subscrever os acordos de sustentabilidade da (in)Segurança Social?


A JS acusa JCP de ter impedido que a intervenção em representação da Juventude, nas comemorações do 25 de Abril, fosse cometida ao “gato” Ricardo Araújo Pereira.
Por sua vez a JCP responsabiliza a JS por ter recusado que a dita intervenção ficasse a cargo de um jovem sindicalista.
Se as criancices continuarem, ainda vamos ouvir os socialistas afirmar que o que os comunistas pretendiam, era que a dita intervenção ficasse a cargo de um jovem militante com larga experiência adquirida nos tempos da clandestinidade, enquanto estes poderão insinuar que o que aqueles queriam, era atribuir a missão a um dos seus promissores e aguerridos companheiros, actualmente, em estágio de transição para a gravata e futura estadia em Estrasburgo.

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