03 janeiro, 2008

A imperfeição do perfeito

São frequentes os tratos de polé que a gramática portuguesa sofre, sempre que algumas figuras públicas decidem botar "faladura", nomeadamente quando se trata de conjugar, na terceira pessoa, o pretérito perfeito do indicativo do verbo intervir.
Desde o erro grosseiro de um ex-ministro da Educação (!), David Justino; ao deslize, tido como mais ou menos provável, do deputado da prótese capilar adornada com uma
 melena rebelde, o Mendes Bota; até ao recente descuido -sem multa- do presidente da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica: Todos eles disseram “interviu” e daí não viu, perdão, não veio mal maior à gramática que, coitada, cada vez leva mais pontapés de quem menos se espera. Adiante...

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2 Comentários:

Às 3 de janeiro de 2008 às 22:07 , Blogger AJB - martelo disse...

provavelmente ele pretendeu dizer "interview"... é parecido.

 
Às 5 de janeiro de 2008 às 20:01 , Blogger Bic Laranja disse...

De quem menos se espera? Mas era deles que se esperava mais?!...
Cumpts.

 

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