25 março, 2007

Vária (2)

Já se faz tarde para se pôr cobro ao autêntico forrobodó que foi a criação de Universidades–aviário, promovida pelo cavaquismo e não só.
O pior é que os nitrofuranos são uma ameaça real e o país ficou transformado numa imensa capoeira repleta de granisés e galos de crista alta que passam a vida a tentar “galar-nos” (salvo seja).


Um conhecido sindicalista -tendência versace-, que também é especialista em sondagens por encomenda e eleições nos States, voltou recentemente aos comentários desportivos.
É vê-lo a perorar, num futebolês impecável, sobre: a angústia do 4º. árbitro por não ter apito, a geometria do losango com ou sem trinco e, sobretudo, o efeito da desmultiplicação do sistema 1x2x5x3 (táctica dos matraquilhos) dentro das quatro linhas.


Enquanto ajeitava a melena rebelde que lhe pendia da prótese capilar, o deputado Mendes Bota, protestou contra o anglicismo com que querem rebaptizar o Algarve e deu com o próprio apelido na gramática, quando disse: “interviu”.
Fica claro, que o ex-ministro da Educação David Justino fez escola na Buenos Aires.


A OPA ainda mexe: O Paulo virou delfim e o “Público” escreve, não sei o quê, sobre a licenciatura do Sócrates que, se andar bem avisado, não vai comprar congelados ao Continente; é que a vingança serve-se fria…


Ontem ganhámos à Bélgica, o país de Jacques Brel, que, curiosamente, dele disse, tratar-se de um território vago onde as minorias se disputam em nome de duas culturas que não existem.
O público presente nas bancadas comportou-se à altura e só não cantou o hino Belga porque não sabia letra, nem em francês nem em flamengo, limitando-se por isso a assobiar.
Amanhã em Bruxelas, o José Barroso vai pegar ao trabalho impante de orgulho, principalmente à hora de almoço, quando entrar no refeitório.


Como diria Manuel Pine: That's all folks


Etiquetas: