05 fevereiro, 2008

"Bons Tempos Hein?!" muda para "bons tempos hein?!"

.... Dan Wolgers. Foto: Malmö Konstmuseum

Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude. Tomaso di Lampedusa

A partir de hoje o "Bons Tempos Hein?!" vai dar um novo conteúdo à forma aqui. (Click here)
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Instruir quem?

Eu sirvo-me dos animais para instruir os homens. Jean de La Fontaine

Coitados dos animais. Eles bem se esforçam, mas com "material" deste calibre...

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03 fevereiro, 2008

Indolência

Para mim a indolência é boa em tudo, menos em amar e vaguear, menos em ser indolente.
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A Música antes de tudo


Il n'a plus assez de musique dans le coeur, pour faire danser sa vie. Celine

Se é a esta situação que nos pretendem conduzir, será assim http://neofarpas.blogspot.com/ que teremos de resistir.

Titulo: Paul Verlaine
Imagem: Frontespizio del volume "Principj di musicaVenezia Antonio Zatta", e Figli,
Biblioteca Municipale de Reggio Emilia
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02 fevereiro, 2008

Poder de adaptação

A vida está mesmo pela hora da morte. Conheço um indivíduo que após se ter desligado do INEM, abraçou o ofício de cangalheiro.
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Os crimes...


Fotos: jrd


(…) A Liberdade era morta, estrangulada como um rafeiro, enquanto na torre do Outão el-rei bebia e cantava sentado à mesa, e os gatunos eram tirados a parelhas de raça, os bandidos viviam em esplêndidos palácios e a lei cantava às esquinas da rua como uma prostituta.
O proletariado, esse roubado pela usura, sem luz e sem lar, e sem trabalho, morto de fome sobre a enxerga podre, fitava a filha seminua, debruçada no abismo do vício.
(…)

(Guerra Junqueiro-Depoimento – In A Justiça nº 23 8/VII/1891)
Alexandre Cabral – Os Crimes da Monarquia. Lisboa: “Seara Nova”, 1973

Um assassinato é sempre um crime.
Procurar justificações para diminuir esta conclusão linear, não passa de um exercício de duvidosa honestidade intelectual.
A teoria do duplo padrão moral aplicada nesta matéria, decorre sempre de uma atitude hipócrita com que não me identifico. Aqui não pode haver lugar à subjectivação das análises.
Aceito e partilho sem relutância a diferenciação de posições, enquanto se discreteia sobre contextos e motivações .
Convivo de bem com a polémica. Separo-me quando as soluções propostas ou encontradas, extravasam os limites em que me sei mover.
Ontem recordou-se o regicídio. Não era a minha “cerimónia”, nem senti qualquer apetência para registar o facto. Outros o fizeram e fizeram bem, independentemente dos afectos que manifestaram ou não.
De hoje em diante, iremos ter, os que entenderem, 366 dias para recordar os crimes da monarquia… e outros.

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01 fevereiro, 2008

O regresso do crocodilo

PP do PP, ternurento como só ele sabe ser, disse ontem a um velhinha de 96 anos que gostaria de chegar àquela bonita idade e cantar o Hino Nacional como ela.
Trata-se de um desejo legítimo -eu já me contentava chegar lá mesmo sem cantar- mas tenho dúvidas que, nessa altura, ele ainda consiga arranjar audiência.
Nem de propósito, até parece ficção, voltei a encontrar e de novo a caminho da marginal, aquele velho conhecido com quem em tempos dei de caras na imediações da passerelle de Carcavelos.
O diálogo foi "curto mas não cortante", porque as palavras de circunstância constituem sempre uma ajuda preciosa nestas situações inesperadas
Eu: Olá pá! Estás bom? Então já encontraste o crocodilo?
Ele: Shut up! Não digas nada, que pode andar por aí a ASAE.
Eu: Ah Sim?! E o que fazes por aqui se o teu líder já se deixou disto.
Ele: Ando a apalpar o terreno, porque ele está a preparar-se para regressar às lides nas feiras e nos lares de velhinhos.
Eu: A sério!? E achas que ainda pega?
Ele: Talvez. Com a aproximação das eleições, o Sócrates vai dar umas abertas ao PP e assim o PP pode voltar à estrada, para ver se lixamos o Menezes, se possível na feira de Espinho que é parecida com esta.
Eu: (entre dentes) É o costume.
Ele: Adeus. Tenho que ir tirar umas fotocópias.
Eu: Adeus. Fotocópias, What else!...
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