30 setembro, 2007

da cerveja V



A cerveja não causa dependência psicológica porque cerca de 90% dos psicólogos e psicanalistas afirmam que preferem whisky.
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29 setembro, 2007

Tang(a) à Menezes

A embalagem mudou, em tamanho e forma, mas o conteúdo vai continuar a ser uma verdadeiro logro para o consumidor.
Sumo natural nem vê-lo, cada vez é mais o corante e menos a vitamina “C”, porque a falta de qualidade da matéria prima, quase toda ela laranja do chão, e o reduzido calibre da fruta, a mais não permitem.

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Os Fundos no fundo?...

Há Blogues abertos e fechados (a comentários). Há Fundos Abertos e Fechados e, também, já há Fundos afundados...

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28 setembro, 2007

É hoje...

Depois de um longo e variado recital de despautérios, acerca dos malefícios da diarreia mental versus obstipação ideológica, que dominaram a campanha eleitoral do maior partido da direita e que foi azedamente interpretado à desgarrada pelo companheiro habitué que encarna a Variante nórdica e levezinha do Pedro ex-tudo e pelo instalado e oportuno Interlúdio, pequeno mas útil, do baronato da Buenos Aires, vamos finalmente saber qual deles é o melhor especialista a digitar o pin na arte de manipular o "boto"ou o "voto".

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O vírus Chimoio

O homem que proferiu esta enormidade só pode ter sido contaminado pelo vírus da peste suína africana.

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27 setembro, 2007

Sicanices



A permanente inclinação para a Sicanice do canal de Carnaxide resulta das contorções grotescas a que o seu equilíbrio instável o obriga. Logo, a inevitabilidade da rasteira é mais do que certa.
Desta vez o Pedro não gostou -intermitências da memória-, levantou-se da cadeira e saiu.
Não assisti à cena, porque me tinha retirado do sofá assim que apareceu o treinador.
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26 setembro, 2007

Metáfora química

Um dissolução seria meter um dirigente político num tanque com ácido.
Uma solução seria metê-los a (quase) todos.
E porque não aproveitar esta ocasião em que eles estão bem juntos lá para as bandas da ONU?

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25 setembro, 2007

da cerveja IV


Atenção à relação entre beber cerveja e o envelhecimento. Para se ter uma ideia, uma cerveja depois de aberta perde o seu sabor em aproximadamente quinze minutos, i. é, envelhece rapidamente...
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17 setembro, 2007

da Cerveja III



Tem o nome de "Deus" e é Belga (Flandres), mas envelhecida na região de Champagne em França, o que lhe dá um sabor divino e uma sede daquelas capaz nos enviar um recado do fundo da garrafa, recomendando a cama sem sequer cumprir o ritual das orações nocturnas. Até porque rezar de gatas, não é lá muito católico...
Infelizmente, quando olhamos para o preço perdemos a fé e não conseguimos deixar de blasfemar: Afasta de mim esse copo!...
Mas isto sou eu a per(orar)que nem um hereje só porque me tiraram o feriado.

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Política e Culinária política

Maria José Nogueira Pinto é o maior expoente da inteligenzia pós-fascista portuguesa que se mantém na política activa.
Após regressar do exílio, conseguiu dissimular com notável habilidade a sua posição ideológica, introduzindo-lhe até algum aggiornamento. Porém nunca fez uma reconversão absoluta, como provam as recentes declarações ao “Expresso”.
Ao invés de muitos dos seus oportunistas ex-parceiros, hoje “cristãos novos” e grandes comilões da gamela que a Democracia lhes serviu, nunca a vimos dar mostras de evidentes manifestações de proselitismo, quanto muito uma ou outra referência conjuntural aos valores democráticos.
Curiosamente, foi a tolerância do pós-25 de Abril que lhe permitiu desempenhar um papel de algum destaque na cena política nacional, nomeadamente no partido mais à direita do espectro partidário, com o qual foi, entretanto, rompendo em lume brando, até que lhe saltou a tampa e a caldeirada veio por fora.
Parece ter chegado agora, a ocasião adequada para retomar a apologia do seu chefe histórico, i. é, Salazar, o que é perfeitamente natural, depois de o marido ter traçado o panegírico do defunto déspota e efectuado um hábil exercício de branqueamento e até de exaltação do regime.
Percebe-se pois claramente que, em face de uma direita que se arrasta, de malga estendida, com evidentes sinais de fraqueza, para não dizer fome, se estarão a reunir os ingredientes para uma ementa de Cuisine Française, que nem seria incompatível com o chop Suey à Martin Moniz. Talvez uma receita mista inspirada em Sarkosy–Le Pen, mas mais refinada e confeccionada com outra elegância.
Aguardemos para saber quem vão ser os convivas do banquete e, principalmente, quem ajuda a abrir o restaurante.

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16 setembro, 2007

O Hino, os Lobos, a Haka e os Maoris


Quando os lobos...cantam que nem possessos, os All blacks passam o tempo a ensaiar...
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15 setembro, 2007

À espera da reencarnação?

O Sr. Kenzin Gyatso ou Dalai Lama, é considerado uma estimável criatura, apesar de muito boa gente afirmar que se trata de um ex-senhor feudal e um Teocrata reciclado.
É também um prémio Nobel da Paz, o que abona em seu favor, não obstante Henry Kissinger e Menachem Begin, entre outros, também o terem sido.
Em tempos terá dito que se a ocupação do seu país pela República Popular da China se mantiver, está afastada a possibilidade de ele vir a reencarnar em território Tibetano.
Ao fechar-lhe as portas de Belém e S. Bento, Lisboa abdicou da oportunidade de se candidatar a que o futuro milagre possa acontecer em terra lusa.
Berlim parece não querer desperdiçar a oportunidade de se substituir a Lhasa e toca de lhe abrir as portas de... Brandenburg.
No entanto, o mais importante, é que à margem de todas estas manobras de diversão, com mais ou menos fé, não parece crível, que o povo tibetano, cujo anseio de se libertar do jugo chinês é absolutamente legítimo, queira regressar ao feudalismo teocrático.

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13 setembro, 2007

Felipão

Filipe IV, também conhecido pelo Felipão, já por cá anda há uns largos anos. É a velha mania dos Filipes, os outros três ficaram por 60 anos e, por acaso, até nem entraram mal, o pior foi que depois, deitaram-nos a frota ao fundo.
Também este nos habituou à angústia dos naufrágios iminentes e não obstante se ter sempre aguentado que nem um pirata, acabou normalmente por "morrer" na praia, mas sem nunca largar os destroços que lhe permitiram voltar a cavalgar a onda.
É uma espécie de Imperador em forma de sargento, ungido pela graça da Senhora de Caravaggio, que lhe concedeu um perfil notável, do qual ressaltam: a conquista de um campeonato do mundial de futebol, uma rentável incursão ao mundo dos petrodólares, o apoio à ditadura militar dos anos sessenta a oitenta no Brasil, a apologia da tortura em "determinadas situações" (esta nuance é de um humanismo enternecedor).
Todavia, o seu sinal mais marcante é a confessada admiração que nutria por essa figura torpe que foi Pinochet. Aliás, sempre que o vejo aos saltos no estádio, vem-me à memória a imagem terrível de outro estádio, em Santiago do Chile, em que não havia bandeiras nem golos mas prisioneiros, vivos e mortos.
Caviloso como poucos, muda rapidamente da pose de cavaleiro de fino trato em defesa da sua dama -a selecção, para o comportamento de eguariço à prova de coice, que é no fundo a sua condição mais genuína.
Diz-se que aufere um salário mensal equivalente ao total recebido por 300 dos seus compatriotas imigrantes no nosso país, rendimento esse que, seguramente, aplica na Caixa de cujos benefícios faz publicidade, mas que da taxa, pelos vistos, só ele é que beneficia.
De sublinhar igualmente, que nas suas credenciais consta também a prestimosa contribuição que deu ao estreitamento das relações com a República Popular da China, ao promover o desenvolvimento da indústria têxtil daquele país, graças à produção em série das bandeiras que, de súbito, passaram a ornamentar os estendais das varandas da Tugalânda, em alegre alternância com cuecas, ceroulas e outras peças íntimas de todas as cores e feitios.
Antes da contenda terrível que ontem teve que disputar proclamou, numa patética fanfarronice para preparar as hostes, que: Ou matava ou morria!
Só que, desta vez, a jactância de que sempre fez alarde, não foi além de uma truanice de feira espelhada num semi-soco dado no inimigo.
E por aí se ficou, espero que definitivamente.
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Vária (futebolística) (7)

- Se o Scollari não tivesse entrado em conflito com “Máior”, nada disto tinha sucedido, dado que o Markus Merk tinha assinalado o fora de jogo em sinal de reconhecimento pela fruta da véspera e o guarda Abel ou o super-dragão, rapazes experientes, tinham despachado o Dragutinovic na confusão do túnel, de tal maneira que os Sérvios só notariam a falta dele quando chegassem ao avião.
- Desta vez o Pinto da Costa não festejou o desaire com Moet&Chandon, porque, como em breve deverá ser jubilado da Cátedra, decidiu entrar numa de aforro optando por uma 7 up, que também tem borbulhagem e é muito mais económica.
- O murro vingativo do Sargentão no jogador Sérvio, que terá sido inspirado nas velhas práticas da antiga polícia militar brasileira (ainda bem que o pau-de-arara caiu em desuso), só aconteceu porque o ultraje do resultado negativo tinha que ser vingado e já não existem razões objectivas que levem a Nato a bombardear de novo Belgrado.
- Javier Clemente?...
- O Gilberto mantém-se encoberto apesar de ser o chefe do Grupo Excursionista e Recreativo "Os Foliões da Praça da Alegria" e delegou no seu vice-chefe Loureiro, também conhecido por Frei Tuck, a apresentação formal do pedido de desculpas.
- Depois de ouvir os “Lobos” a cantar o hino bastou ver o Deco a balbuciar uma estrofe para perceber logo que estava ali o cordeiro da fábula. Aliás, o Deco é mesmo mágico, um mágico fabuloso, desvaneceu-se no início do jogo e só reapareceu no final, já no banco de suplentes.
- Ao contrário de outras ocasiões, desta vez a assistência não acompanhou mas aplaudiu o hino do país adversário, enquanto agitava as bandeiras da TMN. Confesso que não entendi a relação.

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12 setembro, 2007

A escola ao pé do buraco

O afã propagandístico é tão intenso, que o nosso-primeiro derrapa amiúde e entra na deriva(nte) da asneira.
Hoje foi na primeira saída da A-5, onde, depois de ter, sub-repticiamente, exaltado o Isaltino, chamou de escola Marquês de Pombal, à escola da Quinta do Marquês, para depois de ouvir as gargalhadas gaguejar que devia ser a mesma coisa...
Se há quem não saiba; a Quinta do Marquês que fica situada na fímbria de Oeiras com pretensões a Cascais, é assim como que uma espécie de buraco enorme, circundado por um tapume metálico muito mal tratado, cuja história ainda não foi contada e já lá vão umas dezenas de anos, rodeado por um largo conjunto de edifícios habitados pela classe média-alta-baixa (percebem?).
Ora aqui é que bate o ponto, porque se o Sebastião José, que além de mandar os adversários para o churrasco e não só, se empenhou a mandar tapar buracos, soubesse da gafe, ia certamente dar voltas na tumba.

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A metáfora indigesta

Neste delírio pós-prandial em que a insuportável leveza do soufflé disputou talheres com a consistente argamassa do empadão, como aqui foi admiravelmente descrito, eu, que por acaso até sou um bom gourmand, voto no Pepsamar.

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11 setembro, 2007

Yo pisare las calles nuevamente





Yo pisaré las calles nuevamente
de lo que fue Santiago ensangrentada,
y en una hermosa plaza liberada
me detendré a llorar por los ausentes.

Yo vendré del desierto calcinante
y saldré de los bosques y los lagos,
y evocaré en un cerro de Santiago
a mis hermanos que murieron antes.

Yo unido al que hizo mucho y poco
al que quiere la patria liberada
dispararé las primeras balas
más temprano que tarde, sin reposo.

Retornarán los libros, las canciones
que quemaron las manos asesinas.
Renacerá mi pueblo de su ruina
y pagarán su culpa los traidores.

Un niño jugará en una alameda
y cantará con sus amigos nuevos,
y ese canto será el canto del suelo
a una vida segada en La Moneda.

Yo pisaré las calles nuevamente
de lo que fue Santiago ensangrentada,
y en una hermosa plaza liberada
me detendré a llorar por los ausentes.

Pablo Milanés

Para escutar de pé. Como quem sabe estar quem é!

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As datas

A 11 de Setembro de 2001, passeava eu tranquilamente pela tarde de Copenhaga, quando o telemóvel tocou para me anunciar de supetão que a América estava a ser atacada. Assim, sem mais.
Pude assistir depois, estupefacto, através da televisão de um bar de hotel, na primeira esquina, por casualidade na companhia de cidadãos americanos, à derrocada dramática de um dos símbolos do poder dos Estados Unidos às mãos de fanáticos terroristas.
Como sempre tinha acontecido desde 1973, a memória devolveu-me o outro 11 de Setembro, o do golpe do Chile, perpetrado pelos USA e levado a efeito pelo carrasco Pinochet e seus sequazes.
Por vezes as ignomínias parecem combinar as datas.
As sangueiras dos 11 de Setembro de 1973 em Santiago do Chile e de 2001 em Nova York, cada uma com o seu significado próprio, mas ambas fruto da bestialidade (des)humana parida pelos ventres, mais uma vez fecundos, do fascismo e do fundamentalismo religioso, representam sem margem para equívocos o triunfo da barbárie, em duas demonstrações iníquas do mais absoluto desprezo pela liberdade e pela paz.

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09 setembro, 2007

Contundente...e com alma



Hoje é Domingo e não há "bola", talvez por isso me apeteça falar (pouco) de futebol e do caso invulgar de um jogador que gosta de pensar -caso raro, mesmo muito raro- e ainda por cima por si próprio, atrevendo-se mesmo a publicar um livro onde, para além de defender as autonomias em Espanha, condena a guerra no Iraque.
Talvez por isso lhe chamem anarquista e critico do establishment e um fabricante de botas lhe tenha retirado o patrocínio.
É o costume. Até se pode fazer uma extrapolação: Quem rejeita a selecção governamental, mas também se recusa a assumir um desempenho em campo de acordo com as orientações tácticas impostas pela oposição e gosta de jogar somente quando lhe apetece ou quando entende que se pode integrar, desde que livremente, na estratégia definida, está sujeito a ser colocado na lista de dispensas, pelo menos...
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07 setembro, 2007

do shador



Copenhaga é, à excepção de Istambul e Sarajevo, a cidade europeia onde se vêem mais mulheres usando o shador e nalguns casos até a burka.
Confesso que aqui há uns anos estranhei, no entanto, passado algum tempo, não entranhei, mas relativizei, apesar de não gostar e sentir algum desconforto.
Lá como em qualquer outro lugar livre, cada um deve vestir-se ou despir-se como quer, desde que não incomode terceiros.
Reconheço todavia, que não há nada comparável a uma farta cabeleira desfraldada ao vento pelas deslumbrantes ciclistas que pedalam pelas ruas da cidade.


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Luciano



Que ninguém durma. Pela manhã e sempre vencerá!


(...)
Desvaneça, ó noite!
Desapareçam, estrelas!
Desapareçam, estrelas!
Pela manhã vencerei!
Vencerei! Vencerei!

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06 setembro, 2007

da cerveja II


A relação entre a maioria dos Dinamarqueses e um "tira cápsulas" é, mais ou menos, semelhante à que existe entre algumas conhecidas personalidades lusas e um qualquer livro de José Saramago, i. é, não sabem o que fazer com ele.
Na verdade, os Danes servem-se de qualquer objecto (menos do dito) que tenha saliências com arestas, inclusivé as rodas da bicicleta, para retirar a tampa das garrafas de cerveja.
No entanto, o seu instrumento favorito é exactamente outra garrafa de cerveja, a qual, com uma perícia incrível, tampa contra tampa, usam para "descapsular", mas apenas, aquela que pretendem beber.
Aconteceu-me que, na falta do indispensável objecto e sem bicicleta à mão, mas como bom Português habituado (mal) aos cordões do desenrasca, tentei imitá-los. Debalde, porque só após inúmeras tentativas falhadas e depois de muito barafustar, consegui finalmente abrir as duas garrafas...
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05 setembro, 2007

Dez livros que não me abalaram o mundo


Não há "Bons tempos" para esta cadeia, nem para outras, apenas um aceno de simpatia para quem dele se lembrou e, já agora, meia dúzia de titulos que consegui descobrir, a maioria, na segunda fila das prateleiras.

-O despertar dos Mágicos - Louis Pauwels e Jacques Bergier
-Um dia diferente - John Steinbeck
-Fiesta - Ernest Hemingway
-Portugal e o Futuro - António de Spínola
-Os meninos de ouro - Agustina Bessa-Luis
-O Pêndulo de Foucault - Umberto Ecco
-A Ratazana - Gunter Grass

E por aqui me fico, porque, não obstante as inúmeras vezes que vou ao quiosque das chegadas no Aeroporto, nunca consegui ler o suficiente do "Código da Vinci", do "Equador" e do "Eu Carolina", para me pronunciar definitivamente, dado que os dois primeiros são chatos e compridos e o terceiro é demasiado profundo...
A ponta da corrente fica pendurada para o caso de alguém passar por aqui e a apanhar.

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A crise da Senhora

Ao ler hoje que passam dez anos sobre o passamento de Madre Teresa de Cálcutá, lembrei-me da notícia recentemente vinda a público, acerca da crise de fé que a estimável Senhora terá experimentado, em virtude de ter vivido mais de cinquenta anos sem sentir a presrença divina.
Não sou propriamente um admirador incondicional da futura santa, mas reconheço que dedicou a sua vida a tarefas humanitárias junto dos mais desfavorecidos.
Talvez por isso compreenda as dúvidas que confessou e entenda melhor a célebre frase de Jean Anouilh: "Todo o homem pensa que Deus está do seu lado. Os ricos e os poderosos têm a certeza".

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04 setembro, 2007

da intervenção

Depois da excelente e aplaudida intervenção, que nos belisca a memória, como se de uma inesperada involução na temida continuidade se tratasse, há que recuperar a posição expectante e recordar o primeiro-ministro que nos anos 80/90 introduziu e deu cobertura a uma politica social inédita em toda a Europa, que marcou de angústia o País e atingiu largos milhares de Portugueses: Trabalhar sem receber salário.

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Guns and Lux




Dizia-se antigamente que nove em cada dez estrelas usavam Lux (a outra não se lavava).
Agora diz-se que nove em cada dez americanos têm uma arma (o outro está morto).
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03 setembro, 2007

Das certezas dos outros à minha dúvida.

A propósito do que por aí se vai especulando e escrevinhando em assomos de indignação mal parida, acerca da presença das FARC na Festa do Avante, gostaria apenas de perguntar a certos amanuenses (não todos), que não gostam da Festa e se divertem em curiosos exercícios de semântica, se conhecem a teoria do duplo padrão?
Isto, porque talvez fosse mais simples e acima de tudo mais honesto dizer que o evento não lhes diz nada, já que preferem outro tipo de happenings e outros convidados, ou que as portagens da ponte são caras e a alternativa do "cacilheiro" os deixa mareados.
Tratar-se-ia proclamar de um direito que lhes assiste e que, também, deveria ser compreendido, mesmo por aqueles que há muito desbarataram o sentido crítico ou de auto-critica se, claro está, disso fossem capazes.
Digo eu que, obviamente, não estou vidrado na actuação das FARC, mas tão pouco aceito a prática levada a efeito pelo actual poder implantado na Colômbia e o seu apoio a políticas de genocídio, mentiras, para militarismo, narcotráfico, corrupção neoliberal e genuflexão perante o grande predador do norte.
É por isso que, no caso vertente, continuo a identificar-me com a dúvida-alguma dúvida- a quem ainda dou o benefício, já que ela que vem sempre que a convoco e nunca trai porque nunca me promete nada em definitivo.

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02 setembro, 2007

da Cerveja I

.........Foto: jrd

Para os que defendem que a cerveja não é uma bebida pesada, experimentem deixar cair uma caixa destas em cima de um pé.

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