31 maio, 2007

Em compensação

Todos os partidos capitalistas são a favor da exploração do homem pelo homem. Em compensação há partidos socialistas que defendem exactamente o contrário.
(Vagamente inspirado em Stanislaw Ponte Preta)

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Tu que não podes

«As classes úteis à sociedade aguentam todo o seu peso, ou seja, com os verdadeiros burros às costas»
Francisco Goya y Lucientes - Capricho nº.42
Especialistas na arte de bem cavalgar a toda a sela, aí estão eles com o olhar frio e branco de glaciar e o semblante vazio de emoções, a debitar palavras metálicas acerca da competitividade, da produtividade e da sobrevalorização salarial, enquanto cinicamente disfarçam o profundo desdém que sentem pela situação de precariedade no emprego dos outros, leia-se trabalhadores.

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Rescaldo

Todos os homens decentes se envergonham dos governos sob os quais vivem. Henri Louis de Mencken

Na versão do Governo a greve foi um fracasso total, dado que, até os desempregados foram todos trabalhar.

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29 maio, 2007

Até depois de amanhã!

..................................Lasar Segall: Greve

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Tolerância


Alguém me disse: Por favor não respire. Estou a fumar!
E eu, que não quero passar por fundamentalista, acedi de bom grado...
Imagem:Web

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28 maio, 2007

O ex-tudo

Depois de se ter afirmado como o caso de mais completa inanidade primo-ministerial que este País já conheceu, o ex-tudo mais famoso cá do burgo continua a andar por aí, conservando o mesmo ar factício que cultivou ao longo dos tempos.
É por demais demais visível que a onfalite crónica de que padece, constantemente agravada por crises de narcisismo militante, não lhe dá tréguas e impede-o de perceber os limites da sua leveza intelectual.
A pseudo-pose de estadista não lhe faz moldura; ficava mais natural quando se apresentava com aquele aspecto falsamente négligé, mais ao jeito das noites das docas ou da vinte e quatro barra sete. Tão pouco a atitude, pretensamente polida, que se esforça por aparentar, vai além de uma camuflagem mal conseguida do chinelo, que é a forma que melhor se adequa ao seu pé.
Perito na arte de tolejar, sempre que refere a alguém ou se pronuncia sobre qualquer matéria, nada de substancial é possível reter, já que muda sistematicamente de registo. Tudo nele é leviano e improvisado e o que diz está inevitavelmente sujeito a errata.
Ainda não entendeu porque é que o país foi tão cruel para ele e continua penosamente a vitimar-se e insinuar ameaças veladas contra todos os que lhe cortaram as vazas. Tal é o seu desejo de desforra que, num destempero de fera digno de um filhote do Jardim, decidiu classificar de estaliniano e nazi o comportamento do Presidente do seu partido -que nem sequer usa bigode- para logo a seguir, com o ar lamuriento a que nos habituou, vir desdizer-se no meio de um torvelinho de ideias desencontradas em que apenas a discordância pela discordância, ganhou volume.
E foi desta maneira que, fazendo jus à linha em tempos definida com os pés bem assentes, este famoso voltou a assomar à janela da Ribalta, não obstante saber que, ao contrário do outro conviva, ainda não chegou o seu tempo, se é que alguma vez vai chegar, mas incapaz de aquietar a própria sombra, da qual é, aliás, um indefectível seguidor.
Apesar de tudo, não deixa de se integrar perfeitamente na feira em que o país cabisbaixo se transformou, quanto mais não seja porque não destoa assim tanto...

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26 maio, 2007

Hoje como ontem, o País

........................ .Maria Helena Vieira da Silva: O quarto cinzento


Um País onde a solidariedade não passa de uma ruína e em cujo bilhete de identidade continuam a constar como sinais particulares; a violação dos direitos da criança e o desprezo pelos idosos, o desrespeito pelos deficientes e a inclemência para com os doentes, é um País irremediavelmente marcado pelo opróbrio, incapaz de se libertar do labéu que lhe colaram à história.

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25 maio, 2007

Free shop



Ai eu estive quase morto no deserto e o Aeroporto aqui tão perto(...)

O verso é de Sérgio Godinho, apenas o Aero é de alguém que, apesar do Pico de Hubbert, anda com vontade de abrir uma loja de trezentos no Free shop do novo aeroporto, mesmo que seja nas Berlengas.
Imagem:Web

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24 maio, 2007

É muita a areia...


Mário Lino: Achas que falta muito para chegar a Setúbal?
Almeida Santos: Depende. Se dinamitaram a ponte, tens que ir dar a volta por Vila Franca.
Foto. Web

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No pasa nada


Com tanto afã na escuta prá denúncia,
em pé, amoitados ou de esguelha,
de homens ficaram reduzidos,
a uma porca e peluda orelha.
António Borges Coelho

Yo no creo en hechiceras, tan poco me gustan los dichos folleros, pero que los hay, los hay!

Nota: O castelhano (?) é para disfarçar...

Imagem: Tchekhov.com.br

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Novas de velhas

Pela amostra junta, está difícil o entendimento no seio do PS francês relativamente às eleições que se aproximam. Entretanto, o futuro ex-secretário geral do partido, disse ontem que é necessário efectuar a "refundação" da esquerda após as legislativas.
É sempre assim, a litania do costume, quando estão para sair ou já sairam de cena. De qualquer dos modos, não deixa de ser agradável ouvir estas ideias, novas de velhas, porque já basta de "afundação".
Imagem: Le Canard enchainé

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Da feira


Não será propriamente a "Moviflor", mas há muito boa gente que vai aproveitar os descontos, para dar uns retoques na decoração da chamada sala de estar.
É claro que, também por lá passará a aquela minoria exótica que dá uma utilização extravagante aos livros, ou seja lê.
Imagem: Liberation

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23 maio, 2007

Honoré de Balzac e Auguste Rodin



















Rodin: Balzac


A beleza é uma coisa severa e difícil que não se deixa alcançar assim; é preciso esperar as suas horas, espiá-la, cercá-la, enlaçá-la apertadamente para a forçar a entregar-se.
Honoré de Balzac : Le chef-d'oeuvre inconnu

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22 maio, 2007

E aos costumes disse...


Com sombra de pecado.
Imagem: Web

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21 maio, 2007

O congressinho

Consta que no congressinho de Torres Novas, onde eram mais os jeeps do que os participantes, talvez porque muitos deles usaram um para a ida, mas levaram outro para o regresso, se ouviu o seguinte diálogo:
- CDS: Tirem-me deste filme senão eu morro!
- PP: Não diga disparates! Mortos estamos nós todos, só que alguns estão mal enterrados.


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19 maio, 2007

Eleições para a CML


Foi com enorme indignação que as largas dezenas de milhar de eleitores desempregados residentes em Lisboa, tomaram conhecimento da nova data escolhida para as eleições autárquicas, dado que, por estarem ausentes da capital em gozo de férias, nas mais variadas estâncias de turismo nacionais e estrangeiras, não poderão participar no acto eleitoral.

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18 maio, 2007

Um Neanderthal do nosso tempo


É sabido que a simples linguagem fonética, formada por sons inarticulados, era o meio de comunicação dos primeiros homens ou homens-macaco.
A linguagem articulada, essa, começou a desenvolver-se mais tarde, provavelmente na época do Homem de Neanderthal, vindo a ser adoptada em definitivo, com o Homem de Cromagnon, que nos antecede, imediatamente, na escala evolutiva da espécie humana.
Existe também uma teoria, que tem suscitado alguma controvérsia e que aponta para a possibilidade de Ramos dos Neanderthais terem chegado à era em que vivemos.
Diz-se mesmo que alguns deles conseguiram apreender, ainda que de maneira rudimentar, vários dos nossos códigos comunicacionais orais mais elementares: como falar, soletrar, etc.
Outro tanto não se deu com a linguagem gestual que continua a ser simiesca, assim como não se verificou o abandono de alguns hábitos do Plistoceno, como a manipulação de excrementos e outros dejectos orgânicos, cuja prática se mantém.
Um exemplar inequívoco desta realidade vive na Ilha, já deixou de grunhir mas fala mal, o suficiente no entanto, para bolçar sucessivos insultos contra, o que ele imagina ser, o Homo-Lusitanus do Contenente.
Tendo começado por manejar sifões de autoclismos, desde cedo revelou enormes capacidades miméticas e ascendeu num instante a lugares importantes na estrutura da tribo, que lhe permitiram ter interesses em mais de meia centena de grutas, todas elas estreitamente ligadas à caverna central.
Depois de vários anos, férteis em estórias dignas de um cenário pré-histórico, alguém do exterior decidiu pôr fim às relações inter-cavernícolas, mais ou menos obscuras, pelo que, o referido exemplar foi forçado a recuperar alguns costumes atávicos e, é vê-lo de novo, dando punhadas no peito enquanto incentiva o chefe do Clã à rebelião.
Imagem: London Illustrated News

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17 maio, 2007

De novo um Ferrari na campanha


Ele aí esta! Rosso como se impõe, o novo Cavallino Rompante posto à disposição dos candidatos à CML que, durante a campanha eleitoral, queiram provar aos Lisboetas que o túnel do Pierrot le Pleurnichard, apenas empurrou os engarrafamentos para dois quilómetros mais adiante.
Foto: Web

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16 maio, 2007

Impostos

Desde o princípio do ano até hoje, os portugueses trabalharam para pagar os impostos. A partir de amanhã a grande maioria vai continuar a trabalhar para os patrões.
Imagem: Web

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A memória oportuna

------------------------.Uns por uns # 1
..............................
........................René Magritte por Alexandre O'Neil


-----------------------------René Magritte

Magritte
Parto pela porta antes que venha a tropa
pela porta o rapto
pela porta o parto
optar pelo trapo
é topar o prato
na porta.


Alexandre O'Neil

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15 maio, 2007

A nega

É tanto o escalracho que os seus confrades por lá deixaram medrar, que o Professor Seara, homem de muito alimento, percebeu logo a espiga que o esperava na eira, até porque, com maçaroca daquela, não vai haver broas de milho para ninguém.

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Anúncios Gratuitos


A poética da publicidade

Mário de Sá Carneiro - In: Revista Orfeu 1915

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14 maio, 2007

A orgia do obscurantismo


“Favorecer uma educação sexual, para quê? Para estimular a precocidade da criança, do adolescente, como no caso da camisinha? Será que isso é educativo?
Isso é induzir todos à promiscuidade. Isso não é respeito à vida, nem ao verdadeiro amor. Isso é fazer com que o homem se torne um animal”.
Palavras proferidas pelo antigo presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, durante a visita Papal.
imagem:Web

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Madeleine e o resto

A orgia da asneira esparramada nas pantalhas e nos escaparates. O avesso da ética consubstanciado num comportamento execrável ao serviço do sensacionalismo mórbido e irracional. A mistificação da solidariedade para com os que sofrem com o drama do desaparecimento da criança.
Fica-nos a náusea de ter uma comunicação social que se disputa diariamente, na promoção da estupidez, ignorância, má-fé e papalvice.

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13 maio, 2007

Afinal havia outra...

------------------O casamento de D. João I com Filipa de Lencastre.

Ao invés do que dizem os cronistas; a mais velha aliança da História, vigente entre países, não é a Luso-britânica assinada em 1373.
A fazer fé na afirmação do futuro "ex" de Downing Street, Tony Blair, a mais antiga é a Anglo-americana.
Duas conclusões se podem tirar: Afinal existência dos Estados Unidos remonta à época Pré-colombiana, pelo menos, ao tempo da Idade Média; a influência (intelectual) de Bush em Blair é um dado adquirido, o que ajuda a entender a aventura iraquiana.
Finalmente, compreende-se agora melhor a atitude protocolar da Bárbara Bush, mãe de George W., na época em que era primeira dama, ao considerar venial o Duque de Edimburgo e inclinar-se respeitosamente, aquando de uma visita oficial.
Imagem: Wikipédia

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Vária (6)

O recém-eleito Monsieur Sarko deu um passeio de iate lá para as bandas de Malta, a fim de recuperar do desgaste da campanha e de se encontrar com o Caimão, sabendo que, quem não (as)salta não é da malta e neste particular Sua Emitenza dá cartas.
Vai longe o tempo em que eram outros os Berlusconis à francesa, como um tal Bernard Tapie, le vieux pirate de Marseille e do iate em que navegava com son ami Miterrand.
Ainda não foi desta que a França arranjou um presidente que se contente com umas passeatas de bateau-mouche no Sena.


Há muita gente ansiosa por ver o ministro Correia de Campos ordenar, o mais depressa possível, o encerramento do Centro de Saúde do Benfica. Sendo certo que, desta vez, a manifestação será de júbilo.


É de Sérgio Godinho, a canção mais tocada na Discoteca "A Rosa", ali ao Rato. Há mesmo quem deixe queimar as queijadas para, em bicos de pés, participar no Karaoke, imaginemos só:
«Tu precisas tanto/de amor e sossego/e eu preciso de um emprego/se mo arranjares/eu dou-te o que é preciso/por exemplo o paraíso/anda ao deus-dará/perdido nessas ruas/vou ser mais sincero/sinto que ando às arrecuas/preciso de galgar/as escadas do sucesso/e por isso é que eu te peço/arranja-me um emprego.
Arranja-me um emprego/pode ser na tua empresa/concerteza/que eu dava conta do recado/e para ti era um sossego.
Se meto os pés para dentro/a partir de agora/eu mete-os para fora/se dizia o que penso/eu posso estar atento/e pensar para dentro/se queres que seja duro/muito bem serei duro/se queres que seja doce/ serei doce, ai isso juro/eu quero é ser o tal/e como tal reconhecido/e assim digo-te ao ouvido/arranja-me um emprego.
Arranja-me um emprego/pode ser na tua empresa/concerteza/que eu dava conta do recado/e para ti era um sossego...»


Fazendo jus à sua larga experiência de cavaleiro funâmbulo, o autarca Fontão, parece querer ir mais além do que montar-se nos cavalos dos outros -já se lhe conheceram três- e anunciou o seu desejo de galopar pela rua do Arsenal abaixo, desta vez em montada própria, ou seja, cavalo de sela emplumado e com arreios de primeira.

O ex-menino guerreiro veio com o ar lacrimoso a que nos habituou, dizer que custou muito a conquista do Munícipio de Lisboa, a ele e ao PPD/PSD.
E tem razão, o custo é de tal maneira elevado que a factura a pagar pelos munícipes vai demorar muito tempo a saldar.

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12 maio, 2007

A metáfora da pedra e da flor.

A Roseta; vai haver muito quem a exiba na botoeira e entenda o seu enigma como pedra de arremesso contra a Rosa, que já foi o cravo possível e agora não passa de flor factícia.

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11 maio, 2007

Dos malefícios das criancinhas em prejuízo dos benefícios do tabaco ou o fumo que sai pelos olhos dos fundamentalistas.



Há muito que deixei de ouvir e ler o impositivo da Tvi, Sousa Tavares. As razões são óbvias e em muito semelhantes às que me levaram a deixar de tabaquear…
Acresce que, não gosto de caça, nem de touradas e abomino o sítio do apito dourado. Demais, tudo o resto sobre que ele costuma perorar à noite, já todos sabemos desde manhã. Finalmente, nunca pus os olhos naquela linha que fica entre Câncer e Capricórnio.
Alguém me contou, no meio de enorme indignação, que este preopinante aristocrata e endinheirado escriba, terá, a propósito da nova lei do tabaco, soprado esta lapidar baforada: “O fumo nos restaurantes, incomoda muitissimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio”.
Conhecido o artífice, confesso que não fiquei espantado com a preciosidade, apenas fiquei sem saber se a singeleza da conclusão, resulta mais da sua condição de Pai que podia ter alguém em casa para lhe cuidar dos filhos, enquanto degustava uma Langouste à la parisienne num cinco estrelas da capital e menos da de filho que, segundo o próprio, foi pela primeira vez ao restaurante quando tinha treze anos. No entanto e para para completar a trindade, talvez se possa dizer que, quem sabe, sabe e o compadre Espírito Santo é que sabe…
Imagem:Web

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08 maio, 2007

O Sátrapa

O hóspede vitalício do Palácio da Vigia é a comprovação, em bípede, da teoria dos reflexos condicionados de Pavlov; logo que ouve a sineta, o homem saliva, esganiça-se e vocifera.
Qual Sátrapa que se preza, faz gala em bramir repetidamente contra o Poder Central, recreando-se com frequência a nomear alguns dos seus ódios de estimação, apenas pelo apelido, fazendo letra morta das mais elementares regras de urbanidade que devem enformar as relações entre orgãos de soberania.
Ao longo dos anos, têm sido contínuas as manifestações popularunchas da patética criatura, nas quais dá largas a uma tendência compulsiva para proferir sistemáticos vitupérios em direcção ao contenente e às suas gentes, enquanto demonstra um especial comprazimento em regurgitar sucessivas catilinárias contra Lisboa. Tudo isto, perante uma multidão de vassalos extasiada e ululante, em grande parte dependente do estipêndio que o chefe lhe vai garantindo, a qual, não só dá o seu assentimento ao seu monarca pimba, como, manifesta à saciedade o apreço que tem pelos compatriotas (?) continentais.
Sempre que o senhor da ilha bolça “faladura”, as suas intervenções, não só revelam uma indigência intelectual confrangedora, como nunca vão além da logorreia e propaganda baratas; até quando decidiu citar Shakespeare, tornou-se óbvio que o ponto tinha estado com ele momentos antes, provavelmente, numa lição pós-prandial bem regada.
Só um governante que não se enxerga, pode cultivar e exibir sem nenhum rebuço aquela figura grotesca de bufão, de que ressalta a pigmentação das bochechas, manifestamente indiciadora de abuso de poncha, e a papada reluzente, fruto da escorrência de fermentações corpóreo-salgadas, que vai sacudindo ao ritmo do bailinho; para não falar do penteado ridiculamente mantido à custa de grude perfumado, cujo risco traçado ao nível da cartilagem da orelha, lhe divide a escassa cabeladura.
É por demais evidente que, mesmo que lhe implantassem uma dentadura estilo Polux para lhe fazer moldura ao sorriso alarve e à língua viperina, não seria possível aprimorar-lhe a estética, já que a ética, essa, só se fosse com um açaimo…
Depois da enésima eleição e após um comedimento equívoco na declaração de vitória, irá certamente retomar os insultos à oposição, para quem defeca, como em tempos afirmou, numa das muitas ocasiões em que a cloaca medieva lhe fugiu para o cérebro e, claro está, continuar com as bravatas a que nos habituou, acerca de novos "caminhos" para o arquipélago.

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Mind the gap


Mal regressei e de novo me dei conta da distância entre o que sonhei para o meu País e a realidade que (re)encontro.
Imagem: Web (London tube)

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07 maio, 2007

Ah! Benfica de uma cana!



A expressao do meu lado irracional na fimbria da pele, a infinitude de um afecto indestrutivel, a presença imutavel de uma dedicacao tao extrema que nao se consegue explicar, apenas sentir.
Doi-me o clube que trago nos genes! Doi-me o clube do coracao!
Peco desculpa ao autor, mas nao consigo evitar uma referencia a quem, como eu, longe ou perto, se sente e sofre com o que, aqueles que nao podem entender, lhe estao a fazer.
Imagem: daqui

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04 maio, 2007

Um em cada sete


Le-se por aqui nos escaparates do metro que: One in seven children in Britain are desperate to escape bad housing. Muitos deles serao netos do Thatcherismo.
Foto: Shelter

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02 maio, 2007

Sacha

Adormecer na saudade
e esperar que
a noite
venha chamar as lágrimas
que os lábios repelem
como pedras
na construção dos silêncios.

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