17 janeiro, 2008

Já não sei quantos comentários e três posts

Olá MJL,


Confesso que não estava à espera de qualquer evolução num assunto que para mim, não sendo penoso, é pelo menos desconfortável.
Do seu texto notável, só não me atrevo a dizer que o subscreveria porque está obviamente para além das minhas capacidades, já que, no caso vertente, a circunstância de ter deixado de fumar não se me afigura ser impeditiva.
Uma visita, mesmo em diagonal, ao "bons tempos”, permitir-lhe-á constatar sem diculdade que não existem posições apologéticas da proibição de fumar, nem mesmo quando reagi contra o que classifico de necedades de um conhecido e hipócrita preopinante, habituado a clamar contra quem não afina pelo seu diapasão e a insurgir-se com os que lhe descobrem um backyard cheio de contradições.
Sou contrário à chamada tirania psicológica que os pretensos puristas, seja no que for, exercem sobre aqueles que se permitem transgredir a (des) ordem, estabelecida ou imposta, mais adequada a cada momento.
Estou todavia convencido de que, tanto o triunfo dos primeiros como a vitória dos outros, nos podem conduzir a um universo concentracionário de imposições ou transgressões absurdas e perigosas.
Se uns começam por proibir de fumar, beber e até limitar a possibilidade de amar, acabam por nos ”queimar"; os outros vão trivializando, por paradoxal que pareça, a nossa individualidade, enquanto se arrogam o direito de exercer as suas liberdades, sem "limites", contra quem não as quer partilhar ou simplesmente não as compreende.
Diferentes temas há que cindem os referidos grupos e igualmente exacerbam a afirmação dos conceitos de cada um. Certamente deduz onde quero chegar -à I.V.G.- mas não chego, porque não vem ao caso, apesar de estar sempre actual.
No meu Universo, livre, não se fuma faz tempo. Aliás, eu fui o único que, quando cultivei esse prazer, perdia sempre por três a um.
A persuasão da maioria feminina, curiosamente mais dada às artes e à ciência do que a "influências xamânicas", foi sempre exercida de forma ligth e acabou por pôr fim ao costume hard que eu sublimava nos cachimbos amigos.
Em jeito de despedida: Se lhe dá prazer fumar não hesite, mas faça-o dentro de casa porque se o fizer na janela, com o tempo que está, tem duas vezes mais probabilidades de ficar com os brônquios afectados, ou seja, pelo tabaco e pela humidade que se faz sentir (esta foi inspirada no grande Woody Allen).

Vendo bem, não estamos assim tão longe. Afinal, o que é o fumo efémero de um cigarro, quero dizer, de uma cachimbada...

Cumprimentos.

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